A Ressonância Magnética é uma técnica de diagnóstico médico usada principalmente na medicina para produzir imagens internas do corpo humano. A RM é baseada nos princípios da ressonância nuclear magnética. A criação dela é atribuída a dois cientistas, ganhadores do Prêmio Nobel em 1952, Felix Bloch e Edward Purcell, que a descobriram em 1946. No período entre 1950 e 1970 a RM foi desenvolvida e utilizada para análises moleculares físicas e químicas.
Em 1971, o médico Raymond Damadian demonstrou que há diferença no tempo de relaxamento de diferentes tecidos e tumores, motivando os cientistas a considerarem a RM como importante método de detecção de doenças, como é usada hoje. Ao longo do tempo, diversos cientistas e médicos foram descobrindo melhorias e avanços no uso da RM, que é considerada um dos equipamentos mais tecnológicos da Medicina.
Antes do exame, o paciente deve tirar quaisquer itens de metal – brincos, botões, zíper, etc. Depois, deita em uma maca e a parte do corpo a ser estudada é coberta por um aparelho chamado bobina. A máquina de ressonância magnética interage com o corpo por meio de campos magnéticos e pulsos de radiofrequência. Assim, cria imagens em alta definição em três planos: horizontal, vertical e com o corpo dividido em camadas.
O exame é excelente para a pesquisa e análise de doenças neurológicas, ortopédicas, abdominais, cervicais e cardíacas. O teste pode diagnosticar esclerose múltipla, câncer, infartos, fraturas e até infecções. Já os ortopedistas costumam pedi-lo para investigar os tecidos moles, como cartilagens e músculos, podendo detectar tendinites, hérnias de disco e lesões de ligamentos. Além disso, os neurologistas o solicitam para investigar Alzheimer, atrofias e lesões nos vasos sanguíneos cerebrais (que podem indicar um AVC).