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Novo equipamento do CasaVitta permite mais segurança na anestesia geral

O Hospital CasaVitta, de São Miguel do Oeste, adquiriu recentemente um novo equipamento para o uso em anestesia geral, com propriedade para garantir ainda mais segurança aos pacientes e médicos, durante um procedimento cirúrgico.
Trata-se do BIS, um equipamento que apara o médico e anestesista, durante uma cirurgia. De acordo com o médico anestesiologista Paulo Ricardo Melo de Melo, o aparelho veio para ampará-los na medição da profundidade de anestesia. “Ele ajudará, por exemplo, aos médicos não aplicarem sobre dose no paciente ou ainda impedirá que ele (paciente) escute ou tenha consciência durante a anestesia”, explica.
Conforme Melo, com o Bis há a certeza de que o paciente está em um nível de anestesia necessária. “Em outras palavras nos permite aplicar a dose considerada excelente de anestesia. Facilitando com isso que a pessoa que recebeu medicamento de anestesia geral acorde somente no momento necessário e não durante o procedimento cirúrgico”, informa.
O anestesiologista ressalta ainda, que no Hospital CasaVitta o padrão de qualidade dos equipamentos, medicamentos e drogas anestésicas é considerado ‘padrão ouro’, ou seja: o que há de melhor e mais moderno em tecnologia no ramo médico. E agora com o auxílio do Bis esse ‘padrão ouro’ se consolida ainda mais. “No CasaVitta, optamos muito pela anestesia venosa que é uma anestesia geral feita por bombas de infusão de forma venosa que permitem ao Bis atestar realmente a aplicação do anestésico sem que o paciente tenha conscientização na anestesia.
COMO O APARELHO FUNCIONA
 O Bis é um eletroencefalograma cerebral que é colocado na posição frontal do paciente, a cima dos olhos. “O aparelho irá então detectar movimentos críticos oculares, juntamente com outros sinais fisiológicos importantes. Mas o essencial é que o Bis detectará se o paciente saiu da faixa necessária de coma”, ressalta Melo. Conforme anestesiologista, (em uma escala de 0 a 100%) o grau de conscientização de uma pessoa existe em uma faixa considerada a cima de 60%. “Coma profundo é abaixo de 40%, a nossa anestesia [geral venosa] tem que ficar entre 40% e 60%. A baixo de 40% é supressão cerebral e acima de 60% começa a conscientização cerebral”, esclarece ele.
Com a medição da consciência do paciente por intermédio de neuroinformações, o Bis possibilita controlar o gasto e o custo anestésico e melhorar a recuperação do paciente. “E isso principalmente em pacientes em estados críticos, pois temos parâmetros de profundidade anestésica. Além disso, o aparelho acusará quando o paciente tem dor. Aí nesse caso obviamente aumentamos a profundidade da anestesia. Com o Bis a anestesia geral garantirá ao paciente um procedimento cirúrgico totalmente seguro”, frisa.
Por ser um equipamento que auxilia na medição da qualidade sensorial do paciente, o Bis pode ser usado em qualquer tipo de cirurgia, desde que seja utilizada a anestesia geral. Em uma operação onde a anestesia é local, não há necessidade de auxílio do bis, ressalta o anestesista.