“Ser enfermeira é realizador. Como você se sente quando faz algo bom para alguém que está passando na rua? Então, a gente se sente, quase o tempo inteiro, feliz assim. Pois, o tempo inteiro você faz algo bom para alguém”, conta a gerente de enfermagem da equipe do Hospital Casa Vitta, de São Miguel do Oeste, Diana Vizzotto Scalco.
Diana já era técnica em enfermagem quando começou a trabalhar no Casa Vitta. O ano era 2007, época na qual saiu de Anchieta e veio para Guaraciaba. “Em Anchieta eu trabalhava em um hospital bem pequeno, então quando meu marido quis vir para Guaraciaba, logo consegui trabalho aqui”, lembra.
Ela começou como técnica em enfermagem. Surgiu então a necessidade de se capacitar melhor, e o gosto pela área da saúde fez com que buscasse uma graduação. Atuou por seis anos como enfermeira e hoje, é gerente de enfermagem, cargo que ocupa há cinco anos. Ela soma 11 anos de casa, e explica porque permanece até hoje com a equipe: “É um tudo. Já estou muito tempo aqui, gosto e me sinto em casa porque as pessoas aqui se tratam como família, todo mundo se conhece. Quando alguém precisa de alguma coisa, a gente dá um jeito, somos uma boa equipe”, afirma.
A enfermeira explica que trabalhar há tantos anos no hospital é quase como uma extensão da nossa casa. “Praticamente se passa mais tempo no trabalho do que com a família, então nós vamos evoluindo e aprendendo que o local de trabalho é um aprendizado constante”, cita.
Para ela, o papel do enfermeiro é fundamental em um hospital porque é ele quem faz o atendimento do paciente fragilizado, e quem o acompanha durante o tratamento e recuperação. “Enquanto profissionais precisamos nos colocar no lugar do outro, e fazer o que gostaríamos que fizessem para nós mesmos, atuando com amor e carinho com o paciente”, revela Diana.
A enfermeira destaca ainda, que a vocação para atuar como enfermeiro (a) está diretamente ligada ao cuidar dos pacientes. “Isso é primordial. A enfermagem é uma área que exige doação, muito preparo e amor, e cada vez mais conhecimento”, frisa.
Entre as lições de vida, ela aprendeu a identificar situações de estresse e as contorná-las de maneira positiva. “O emocional do enfermeiro tem que ser muito bem focado e centrado, temos que transmitir segurança e acima de tudo estar preparados para diversas situações, é uma entrega total. Para mim, enfermagem é uma profissão maravilhosa, que traz muito prazer para as pessoas com vocação para cuidar das outras, e o retorno é diário por que acompanhamos de perto a evolução dos pacientes”, explica.